Prezados irmãos e irmãs, caros amigos deste blog:
Hoje comentamos um filme de grande sucesso nos anos 90, ganhador de seis Oscars em 1995 (o filme é do ano anterior). Trata-se de "Forrest Gump, o Contador de Histórias". O filme narra a trajetória de Forrest Gump, um rapaz com retardo mental, com um QI limítrofe, mas que acaba vencendo na vida e, mais do que isso, sendo importante figurante em significativos momentos da história norte-americana, inclusive sendo homenageado algumas vezes por presidentes estadunidenses.
Embora não seja Católico, o filme é cristão. Forrest acaba participando de uma comunidade protestante, de um grupo de cantos dela. Há uma importante presença de Deus no filme. A grande amiga de Forrest, Jenny Curran, era abusada sexualmente por seu pai e, em uma cena, Forrest e Jenny correm fugindo dele e ela o convida para se ajoelharem e pedirem que Deus os transforme em pássaros, para que pudessem voar para longe dali. Ao narrar a cena, já adulto, Forrest diz que: "Mamãe sempre me disse que Deus é misterioso no que faz. Ele não fez nós nos transformarmos em pássaros; ao invés, fez com que a polícia dissesse que ela não podia mais morar com o pai. Então ela foi morar com a avó...".
Há um personagem bastante importante, o Tenente Dan Taylor, comandante de Forrest na Guerra do Vietnã, a quem Forrest salva em uma batalha (bem como a todo grupamento...), que queria ter morrido na batalha e ser herói de guerra, como seus antepassados, revoltando-se contra Deus e contra Forrest por lhe ter salvo. Depois da guerra, Dan aparece em um e outro momento do filme e é o retrato da desolação dos que odeiam a Deus. Sem esperança, é um infeliz que recorre ao álcool e a violência para preencher o vazio que há em si. Em determinado momento, embriagado, pergunta a Forrest: "Você já viu Jesus, Forrest? Eu ouço muito. 'Jesus isso, Jesus aquilo'...". O testemunho de Forrest, de caridade e crença em Deus, e um acontecimento que fica com ares de sobrenatural, levam a que Dan "faça as pazes com Deus", perdoe Forrest e o agradeça por ter salvo sua vida.
A trajetória de Jenny também merece observação. Em busca de seu sonho de inspirar aos outros, que se mistura com o de fama, acaba se perdendo no desamor e no vazio do mundo sem Deus. Torna-se viciada em entorpecentes e chega bem próximo do suicídio. É em Forrest e em seu testemunho de amor incondicional que ela busca acolhia. Lá, com ele no interior pacato do Alabama, ela se refaz e equilibra sua vida. Ainda possui uma importante abertura de acontecimentos para o fim do filme, que vale a pena ver.
Forrest crê em Deus, em milagres, reza e é extremamente caridoso com todos. Nunca paga o mal com mal e está sempre disposto a ajudar. O testemunho de sua mãe, sempre por ele citada, o formou assim. Leva uma vida de grande sucesso. Torna-se grande velocista, jogador de futebol americano e de tênis de mesa. Empresário milionário, é herói de guerra, multicondecorado pelos presidentes americanos John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon. Aparece em vários momentos da história americana e chega a ser fonte de inspiração para muitos. Ainda faz trabalho voluntário para o Município onde reside. Forrest nunca perde a simplicidade e a capacidade de acolhida.
O filme não fala diretamente muito de Jesus Cristo. No entanto, é capaz de mostrar claramente o mundo sem Deus, a vida com Deus e sua diferença. E é aí que está seu valor para a cultura cristã.
Bom, fica nossa recomendação desse excelente filme.
Abraço a todos!
Manoel Guimarães,
Comunidade Paz & Mel.
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