Paz e Mel

Paz e Mel

Itália luta pela Cruz


E aí pessoal, amigos deste blog:

Comentamos a notícia na semana passada, mas agora precisamos retomar.A situação deu uma virada interessante, finalmente. A decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos foi qualquer coisa menos aceito tranqüilamente, graças a Deus. As autoridades e o povo italiano reagiram vivamente à iniqüidade.

As reações começaram espontaneamente pelo povo e os prefeitos foram os primeiros a segui-las. Na cidade de Sezzadio foi estabelecida uma multa, desta vez para quem retirasse um crucifixo de algum lugar público. As autoridades italianas têm manifesto reiteradamente que o crucifixo faz parte da cultura do italiano e que não se pode obrigar o país de retirá-lo dos lugares públicos ou diversos dos locais de culto em geral.

Mas a melhor reação veio mais no final da semana passada. Um grupo de Euro-deputados italianos apresentou uma proposta ao Parlamento Europeu para reconhecer o direito dos Estados de expor símbolos religiosos em lugares públicos. Que virada! Era tudo que os laicistas não esperavam! Veja-se que a proposta é para garantir um direito tranqüilo, absurdo de se o negar, mas era o que o Tribunal Europeu queria. Desde quando um Estado soberano, um país livre têm de ser obrigado por uma associação de Estados a não exprimir um símbolo cultural... No entanto, na caminhada havida rumo ao governo global, esse direito simples dos Estados nacionais estava esquecido e pode ser agora garantido.

Do ponto de vista do Direito e do senso de equidade, a reação e a proposta italiana são um forte tiro na mentalidade relativista, laicista e religiosamente intolerante com os crentes. O que os relativistas dizem é que, como cada um pode crer no que quiser, ninguém pode obrigar o outro a crer em alguma coisa. Isso é óbvio, mas na prática, apenas os direitos dos ateus ou indiferentistas religiosos são garantidos. Os que não crêem tem o direito de não ver nenhum símbolo religioso, de andarem em ruas em que ninguém mais ande com qualquer símbolo religioso para não o atormentar. De outro lado, os crentes não tem o direito de ostentar um símbolo religioso para não ofender os outros. O relativista pode pregar o quanto queira que se pode fazer o que quiser, que nada é pecado, mas o que crê numa moral universal e imutável não pode dizer ou manifestar que crê que certas condutas são más ou erradas, porque isso é punir e oprimir o outro. Como se vê, a "tolerância" dos laicistas é de mão única. Os crentes têm que respeitar e se submeter aos não-crentes, mas estes não possuem quaisquer restrições.

A proposta italiana torna a via de mão dupla, ou seja, os não-crentes podem usar símbolos próprios, desde que não ofendam os símbolos dos outros, mas os crentes também podem usar os símbolos de sua fé (a proposta não é exatamente essa, mas é nessa lógica). Os Estados, por sua vez, podem adotar uma Lei que proíba símbolos religiosos, mas também podem adotar uma legislação que os permita, não estando vinculados à Corte Européia nesse quê...

A reação mostra a força dos cristãos e, de quebra, esboça uma reação na caminhada rumo ao Estado Europeu (quiçá Estado Mundial?), dando conta dos riscos de os Estados nacionais cederem sua soberania a uma entidade internacional.

Ah! Novamente nada na grande mídia!

Só podemos rezar para que a Itália seja bem sucedida no seu intento e que os cristãos sigam livres na Europa. Convidamos todos a rezarem também nesse sentido.


Forte abraço,

Comunidade Paz & Mel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.