Intolerância e perseguição religiosa no Iraque

 

Queridos e amados irmãos e irmãs, amigos que acompanham este blog da Comunidade Paz & Mel:

 

Uma das realidades que a mídia ocidental e brasileira insiste em ignorar é a série de perseguições religiosas que os cristãos sofrem no Oriente. Aqui no Ocidente, chamam de intransigentes os católicos porque lutam contra a descriminalização do aborto, que é atentado contra a vida humana, contra o reconhecimento da união homossexual como entidade familiar e por aí afora. Mais, a legislação brasileira considera proselitismo a ser punido o ensino meramente da religião católica nas escolas católicas. Veja-se que se considera ilícito simplesmente professar e ensinar o cristianismo. E os católicos é que são intolerantes! É o que diz a mídia.

 

Em sentido contrário, no Oriente, os cristãos são perseguidos, mortos, ou vêem suas propriedades, inclusive o imóvel de residência, as igrejas queimadas e destruídas, tudo isso abertamente por motivo religioso, por se proibir o cristianismo. Essa realidade, porém, não se fala. É esse tipo de incoerência que o senso de Justiça e de Verdade que nos inspira não pode deixar de denunciar! Não nos deixemos enganar!

 

Avante! Desde a tomada pelos norte-americanos, o Iraque não apresenta mais perseguições de Estado aos cristãos, mas "de sistema", como declarou o Jules Mikhael Al-Jamil, procurador do Patriarcado Católico Sírio em Roma. No entanto, vistos pela sociedade como cidadãos com menos direitos, por não seguirem o Alcorão, são facilmente perseguidos, inclusive por grandes organizações terroristas, como a Al Qaeda. O prelado entende que os cristãos devem permanecer no país e lutar por seus direitos plenos de cidadãos.

 

No último dia 26 de novembro, quinta-feira da semana passada, após as declarações de Dom Al-Jamil, o Convento de Santa Teresa, em Mosul sofreu um atentado à bomba. Não fazia muito que a Igreja de Santo Efrém havia sido destruída, na mesma cidade. O Padre Bashar, pároco, disse que os ataques puseram fim ao otimismo local, de que os ataques cessariam. O Arcebispo eleito de Mosul, Dom Nona Amel, agradeceu a Deus por não ter estado o Sacerdote na Igreja quando do ataque. As cinco religiosas que estavam no convento também sobreviveram. Em março de 2008, outro Arcebispo fora lá assassinado. O Arcebispo de Mosul, Dom Basile Georges Casmoussa, disse que a perseguição dos grupos é sistemática e visa destruir toda a herança cultural cristã na região.

 

Com tais fatos, é de se questionar se são mesmo os Católicos e os Ocidentais os intransigentes. A grande mídia insiste em apontar os católicos como os grandes intolerantes. Atenção! Não nos deixemos enganar!

 

Forte abraço!

 

Manoel Guimarães,

Comunidade Paz & Mel.

 

Fontes: http://www.acidigital.com , http://www.zenit.org/portuguese