Igreja na Espanha luta contra o aborto promovido pelo Governo

 

Queridos e amados irmãos e irmãs, amigos do blog da Comunidade Paz & Mel:

 

O Primeiro-Ministro comunista José Luiz Zapatero, da Espanha, tem se esforçado bastante para a implantação de toda uma legislação laicista, de índole relativista em relação à moral e indiferentista, senão atéia, em relação à questão religiosa, justamente uma legislação mais dentro da ideologia marxista do que a atual. Dentro do laicismo e relativismo moral que norteiam o governo, destaca-se a questão da promoção do aborto.

 

O governo espanhol está firmemente comprometido com a aprovação de uma legislação amplamente facilitadora e incentivadora do aborto, em relação a qual o Clero tem feito reiteradas condenações. O Episcopado espanhol tem recordado que o aborto atenta contra os imperativos da reta razão. Mais do que isso, tem dito claramente que o apoio ao aborto leva a que os apoiadores "ficam a si mesmos publicamente em uma situação objetiva de pecado e, enquanto dure, não poderão ser admitidos à Sagrada Comunhão", nas duras e inequívocas palavras de Dom Juan Antonio Martinez Camino, Bispo Auxiliar de Madrid e Secretário-Geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE). O Prelado ainda esclareceu que a situação pode ser mudada pelo Sacramento da Confissão e mudança pública de opinião. De fato, para a Confissão ser verdadeira, o penitente precisa demonstrar propósito de emenda. Um pedido de perdão de um erro que a pessoa mantém publicamente não é verdadeiro. Por outro lado, é de se ressaltar a coragem de Dom Camino. A CEE ainda reiterou expressamente a Instrução de 2004, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, presidida pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI.

 

Instituições católicas, como a Fundação Vida, têm sugerido ao governo, através da Ministra da Igualdade, que mude o foco para, ao invés de financiar o aborto, passe a auxiliar realmente as mulheres grávidas, entendendo que esse é o verdadeiro apoio à mulher, não o fomento do feminismo radical e da mentalidade anti-vida. O Congresso espanhol está dividido acerca da matéria, mas a população, incentivada pela Igreja na Espanha, tem se manifestado contrariamente ao projeto.

 

Caros irmãos e irmãs, o Papa Bento XVI tem reiteradamente esclarecido que o cristianismo precisa ser vivido não apenas na vida privada e oração particular de cada fiel, mas em todas as dimensões de sua vida e da sociedade, inclusive no culto público e comunitário da Santa Missa e na vida política e social, aí merecendo destaque a submissão a uma legislação civil compatível com a Doutrina Social da Igreja.

 

Dizer que o Catolicismo deve ser reduzido à vida absolutamente privada e pessoal de cada um e só isso é o primeiro passo para o destruir definitivamente. Não nos deixemos enganar!

 

Abraços fraternos,

 

Manoel Guimarães,

Comunidade Paz & Mel.

 

Fonte:

 

http://www.acidigital.com