Vivemos em um mundo em que os valores anti-cristãos avançam a passos largos. Infelizmente, a nossa volta os cristãos em geral estão pouco mobilizados diante do fato. Nos EUA, porém, uma ampla coalizão de líderes cristãos, formada por Bispos Católicos, autoridades Ortodoxas, ministros evangélicos e acadêmicos de projeção assinaram um manifesto que defende a sacralidade da vida humana, a dignidade do Matrimônio entre marido e esposa e os direitos de consciência e liberdade religiosa. É a chamada "Declaração de Manhattan". O subtítulo é "Um Chamado à Consciência Cristã".
Os signatários deram conta de que nunca, "sob nenhuma circunstância", deixariam de professar seu credo cristão. Declararam-se na obrigação de falar sobre certas "verdades". A declaração reiterou o dever de obediência civil, mas, dentro do que proclama também o catolicismo, definiu exceções "a menos que estas normas sejam gravemente injustas ou requeiram que quem as cumpra façam algo injusto ou imoral".
O texto é expresso ao declarar que: "não cumpriremos nenhuma norma que obrigue as nossas instituições a participar de abortos, investigações que destruam embriões, suicídio assistido e eutanásia, ou qualquer ato anti-vida; tampouco abençoaremos uniões imorais que queiram equiparar-se ao matrimônio, nem nos calaremos para proclamar a verdade, que conhecemos, sobre a moralidade e a imoralidade, do matrimônio e a família". E mais: "Sempre e totalmente daremos a César o que é de César, mas sob nenhuma circunstância daremos ao César o que é de Deus".
Acerca do direito à vida, o resumo da declaração disse que "certas forças poderosas trabalham para promover o aborto, a investigação destrutiva de embriões, eutanásia e suicídio assistido". Quanto ao Matrimônio, deu conta de "já prejudicada pela promiscuidade, infidelidade e divórcio, corre o risco de ser redefinido" e ressaltou que é o Matrimônio a instituição "mais importante no apoio à saúde, educação e bem-estar de todos". É preciso combater "a crença falsa e destrutiva de que o casamento uma aventura e serve à satisfação emocional dos adultos". No que pertine à liberdade de consciência e de crença, entendeu estar gravemente ameaçada, como por exemplo, no combate à objeção de consciência. Infelizmente, o Presidente Barack Obama vem realmente promovendo todos esses ataques aos valores cristãos.
A declaração prima por ser fiel a Doutrina Social da Igreja e luta pelo ser humano mesmo quando ele não percebe o risco que corre. Trata-se de uma verdadeira experiência de ecumenismo, que não é relativização dogmática ou de credo, mas trabalho para a promoção dos valores em comum e descoberta e defesa da verdade.
Rogamos ao Senhor que sustente os cristãos Norte-Americanos em seu propósito, bem como que nossos líderes passem a atuar de forma semelhante, e convidamos todos a fazerem o mesmo.
Forte abraço,
Manoel Guimarães,
Comunidade Paz & Mel.
Fontes:
http://manhattandeclaration.org/
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=17674
http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1341135?sp=e
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