Paz e Mel

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Avançam as pesquisas em células-tronco adultas


Queridos e amados irmãos e irmãs em Cristo, leiam com atenção este importante post:

Tem-se dito maliciosamente que a Igreja é contra a pesquisa em células-tronco. Trata-se de uma grande mentira, a Igreja é a favor dessas pesquisas. Ela é contra unicamente a utilização de embriões humanos nessas pesquisas, porque não se pode matar seres humanos (ainda que na sua fase embrionária, mas já plenos de sua dignidade intrínseca) para se fazer pesquisas. Logo, a Igreja é contra as pesquisas em células-tronco embrionárias, sendo inclusive incentivadora das pesquisas em células-tronco adultas.

Em face de interesses que não convém aqui discorrer, a mídia divulga com freqüência que as pesquisas em células-tronco embrionárias são mais eficazes do que as em adultas, o que está absolutamente errado, como se vê a seguir.

O pesquisador japonês Shinya Yamanaka, por exemplo, em 2007 conseguira gerar células estaminais em ratos e, depois, a partir da pele humana. Ou seja, conseguiu transformar células normais da pele em células-tronco, podendo realizar todas as pesquisas possíveis sem o problema da eliminação de embriões.

As técnicas, além da vantagem de não matar gente, possuem outra, do ponto de vista terapêutico para os pacientes. Ocorre que uma das grandes dificuldades nas pesquisas em células tronco é a possibilidade de rejeição. Da mesma forma que acontece em relação às células-tronco. Os organismos dos pacientes com freqüência rejeitam aquelas células que não são originárias daquela pessoa (células-tronco de um embrião que foi morto), reconhecendo o sistema imunológico da pessoa essas células como um organismo estranho a ser atacado. E o tratamento não funciona...

Esse problema não acontece com as células-tronco adultas, como no caso das pesquisas do Dr. Yamanaka. Na técnica do nipônico, as células da pele do próprio paciente são extraídas, tornadas céluas-tronco, depois tornadas aquele tecido que foi danificado e precisa ser colocado novo. Podem ser células nervosas para ligar as pernas à coluna, revertendo uma paralisia após trauma físico, podem ser para células para o combate de doenças auto-imunes, doenças cardíacas ou mesmo o mal de Parkinson. A rejeição aí tende a não existir, porque as células inseridas são da própria pessoa, com o DNA da própria pessoa, não de um embrião morto no processo.

No mesmo sentido as pesquisas do Dr. James Thomson, da mesma forma tem apresentado uma alternativa muito mais viável, mais simples e menos custosa para as pesquisas em células-tronco e pesquisas correlatas, como novas drogas e medicamentos a partir do conhecimento específico do DNA humano.

Nesta semana, o Presidente da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Rino Fisichella falou ao jornal do Vaticano, o L'Osservatore Romano, publicou um artigo justamente sobre o tema.

E os avanços em técnicas em células-tronco embrionárias? Alguém ouviu falar?
Era isso, pessoal. Seguem anexos do post, para quem quiser se aprofundar. Abração,

Manoel Guimarães,
Comunidade Paz & Mel.



Veja a íntegra do artigo de Dom Rino Fisichella em italiano:

Veja a íntegra do artigo de Dom Rino Fisichella, traduzido pelo google:

Veja um vídeo sobre a pesquisa do Dr. Yamanaka:

Outras fontes:






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