Queridos e amados irmãos, amigos deste blog:
Neste próximo domingo, que inicia a Última Semana do Tempo Comum, vivemos a grande Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. Com efeito, o Senhor Jesus, Deus Filho, se proclamou mesmo Rei, quando fora interrogado por Pilatos: "O meu reino não é deste mundo. Se meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui" (Jo 18,36). Jesus admitiu ter o senhorio sobre a saúde e a doença, a ida e a morte no episódio do servo do Centurião, em que este lhe testemunhou: "Senhor, eu não sou digno que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu criado ficará curado. Pois eu, mesmo subalterno, tenho soldados sob minhas ordens; e se ordeno a um: 'Vai!', ele vai, e a outro: 'Vem!', ele vem; e se digo ao meu escravo: 'Faze isto!', ele faz" (Mt 8,8-9), não apenas curando aí o doente, mas em várias outras oportunidades, inclusive ressuscitando mortos, como seu amigo Lázaro (cf. Jo 8). Confirmou Seu Reinado sobre toda a criação em mais de uma oportunidade, como quando acalmou a tempestade, repreendendo os ventos e o mar (Mt 9,23-27), ou quando fez Pedro caminhar sobre as águas, depois de ter Ele feito o mesmo (Mt 14,22-33).
Ao nos aproximarmos dessa Solenidade que encerrará o Tempo Comum, convém meditarmos sobre esse Senhorio e esse Reinado do Senhor Jesus. Mais que isso, imprescindível que façamos a profissão de fé de Tomé: "Meu Senhor e meu Deus" (cf. Jo 20,28), com a mesma confiança do Centurião. Talvez ainda mais, necessário que deixemos que o Senhor Jesus tome conta de nossas vidas, verdadeiramente. Seja Ele o Senhor, Aquele que conduz, a quem somos inteiramente obedientes em tudo. E se diz: "Vai!", nós vamos; e se diz: "Faze isso!", nós fazemos. Deixemos de resistir a seus pedidos para nós; deixemos de resistir a entregar o que é difícil a nós, de renunciar ao que somos apegados...
Para tanto, é preciso orar. Queremos, agora, convidá-lo a tanto, caro leitor. Convidamo-lo a rezar ao Senhor, a retomar a salvaguarda de um tempo diário de oração a Deus. Oração de petição, porque tudo recebemos dEle e sem Ele nada somos; oração de louvor e agradecimento, porque, nada sendo ou possuindo sem Ele, não podemos cessar de Lhe render glória; oração penitencial, porque muitos são nossos pecados e imperfeições, que precisamos superar; oração de entrega, pois só nos entregando inteiramente e Ele é que seremos plenamente felizes.
Que aproveitemos todos esse momento propício de vida plena em Deus com a Solenidade de Cristo Rei! Aí, nasceremos de novo, como nos é necessário (cf. Jo 3,7) e assim seremos como os nascidos do Espírito, que, como são como o vento sopra onde quer, ouve-se o ruído, mas não se sabe de onde vem nem para onde vai (cf. Jo 3,8).
Permaneçam todos na Graça do Senhor e até a próxima!
Manoel Guimarães,
Comunidade Paz & Mel.
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