Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo:
Publicamos a seguir artigo de Dom Gil Antônio Moreira, condenando o Programa Nacional de Direitos Humanos-3, instituído pelo Decreto 7.037/09 do Governo Federal. Em vários posts temos dado conta dos riscos do Programa. No post Decreto presidencial tem bases de um totalitarismo comunista já pudemos destacar alguns dos principais perigos do Programa, e no post Cardeal Primaz do Brasil condena veementemente o PNDH do Governo Lula temos uma das manifestações eclesiásticas quanto ao PNDH-3. Da mesma forma, publicamos vários outros posts de personalidades e autoridades eclesiásticas condenando o referido. Não nos podemos deixar enganar!
Forte abraço a todos,
Comunidade Paz
"Os Direitos Humanos do Governo
Dom Gil Antônio Moreira
Arcebispo de Juiz de Fora
12 de janeiro de 2010
É notório o espanto que certos termos do recente Programa Nacional dos Direitos Humanos publicado pelo Governo Lula têm causado à população brasileira. Com certos aspectos positivos, vários pontos são mesmo assustadores e inesperados.
Como compreender que uma pretensa intenção de defender direitos humanos inclua a aprovação de leis abortistas? Onde está defendido o direito da criança que ainda se encontra no seio materno, de nascer, de viver e ter seus demais direitos reconhecidos?
Como pode alguém condenar métodos agressivos do tempo do Governo militar e propor a prática de tortura ao agredir os corpos das criancinhas no ato abortivo, em determinados métodos, quando são literalmente dilaceradas até sem anestesia, ou simplesmente eliminadas com outros métodos como se o ser humano pudesse ser descartado como lixo?
Como podem os autores deste problemático Programa semear novamente o clima de terror no País, depois de, anteriormente, ter sido feita lei de anistia? E porque esquecer as atrocidades também praticadas por pessoas da esquerda, com seqüestros, assaltos, mortes em vista de um sistema político que julgavam melhor e desejavam impor ao País? Os fins não podem justificar os meios. Quanto a sistemas políticos alternativos, é bom que se reveja o efeito ineficaz na Rússia, na Polônia, na Albânia, na Alemanha Oriental e em outros países onde o comunismo esteve presente por décadas e os resultados não foram os prometidos e onde os direitos humanos também não foram respeitados. Há de fato um engano em certas cabeças: desejar comparar marxismo com cristianismo. Entre as duas teorias que parecem sugerir semelhanças, há uma diferença determinante: enquanto Marx diz o que é teu é meu, Cristo prega: O que é meu é teu.
Como pode alguém afirmar a defesa da família e provocar situações que ferem ao real conceito familiar, criando casamentos de pessoas do mesmo sexo, como se tudo fosse igual?
Como pode alguém tentar controlar exageradamente a imprensa, retirando do cidadão o direito de protestar contra medidas que agridam aos seus direitos?
Como pode o Governo, em nome de uma pseudo laicidade, impor aos cidadãos um regime ateu, agressivo aos sentimentos religiosos, impedindo de todas as maneiras a prática e a expressão livre da fé? Incomodar-se com símbolos religiosos é próprio de quem não crê e deseja gerir um povo que crê como se fosse obrigado a ser ateu ou a agir como ateu. O Governo laico é justo quando ele defende o direito dos cidadãos de expressar livremente sua fé, mas é totalmente injusto quando agride a consciência religiosa do seu povo e desconhece a realidade histórica de sua gente, permeada de profundo senso religioso. A seguir da forma que o Programa propõe, daqui a pouco será proibido erguer em praças públicas uma cruz, uma estátua de algum líder religioso, ou construir monumentos à Bíblia, ou edificar templos com características arquitetônicas próprias. Isto são sinais da ideologia ateísta e preconceituosa contrária ao direito dos cidadãos de crer em Deus e de expressar livremente sua religião. É cruel ver que tudo isto vem embutido em pacote sobre o qual se escreve "Direitos Humanos" quando é justamente o seu contrário.
As medidas publicadas nas vésperas do Natal, dia sagrado para a grande maioria do povo brasileiro, não deixam de assustar a nós Bispos que ouvimos o Presidente da República afirmar de público, na Assembléia da CNBB de 2002, que jamais admitiria em seu governo qualquer medida que agredisse a fé cristã do povo brasileiro e citou, emocionado, a religiosidade genuína de sua digna e saudosa mãe. Como entender isto?".
FONTE: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/01/25/os-direitos-humanos-do-governo/
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